George Sauma: de engraçado a galã
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George Sauma não sabe explicar de onde surgiu a vontade de fazer teatro. Só lembra remotamente que, aos quatro anos, já queria ser ator. Como não havia cursos para crianças daquela idade, a mãe o colocou em uma escola de sapateado. Quando completou seis anos, enfim, foi aprender o que tanto queria. Hoje, aos 19, o guri dá vida ao atrapalhado Tatalo de Toma Lá, Dá Cá, filho de Mario Jorge (Miguel Falabella) e Rita (Marisa Orth) e irmão de Isadora (Fernanda Souza), com quem sempre se mete em encrenca.
Até chegar à Globo, George construiu carreira no teatro Tablado, no Rio. Fez algumas peças infantis e, por indicação do comediante e roteirista do Zorra Total Marcius Melhem, participou do teste para o humorístico escrito por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa. Na grade da Globo desde 2007, Toma Lá, Dá Cá caiu no gosto popular e tornou o nome de George conhecido.
– É um programa difícil de se fazer, porque sempre contamos com o retorno da platéia – conta.
– Estou aprendendo muito, ainda mais ao lado de atores com uma experiência incrível em comédia, como Miguel Falabella, Arlete Salles, Marisa Orth.
Em rápida passagem por Porto Alegre com a peça Cordélia Brasil, George conversou com o TV+Show.
Escola: “Tive dificuldade, neste ano, de conciliar os estudos com o trabalho. Já cheguei a começar a gravar o Toma Lá Dá Cá às 21h e sair do teatro às 6h30min. Aí ficou complicado. No dia seguinte, quando tinha prova, não conseguia render. Até que estudava em uma escola bem compreensiva, mas chega um momento em que isso não basta. Comecei a ir mal e tive de desistir este ano. Cheguei a iniciar o 3º ano do Ensino Médio, em fevereiro, mas não terminei. Então, tranquei, fiz supletivo e me formei. Pretendo prestar vestibular para Letras, assim posso crescer de outra maneira.”
Início do programa: “Foi difícil para todo o elenco. Ninguém sabia exatamente o tom do Toma Lá, Dá Cá e era supercomplicado, porque é uma mistura de TV com teatro. Hoje, a gente faz com tranqüilidade. Às vezes, quando chega um convidado, ele sente dificuldade de entrar no clima, porque já estamos bem entrosados.”
Comédia: “Sempre fiz mais comédia. Me sinto em casa. Acho que isso me fez entrar no programa. Mas também adoro quando tenho a oportunidade de fazer drama, como na peça Cordélia Brasil, com a Maria Padilha.”
Tatalo: “Peguei muita referência de sitcom americano, como That ‘70s Show, o personagem do Ashton Kutcher é muito engraçado. Me inspirei muito nele e no Cosmo Kramer (vivido pelo ator Michael Richards), do Seinfeld, que é genial. Ele tem uns trejeitos corporais de que gosto muito. Para dar vida ao Tatalo, procurei fazer um adolescente mais real, confuso e atrapalhado. O Tatato não tem muita perspectiva. Seria trágico, se não fosse cômico.”
Improviso: “O Miguel (Falabella) improvisa muito. Quando ele quer, coloca qualquer besteira pra galera rir. Agora, o elenco também está ficando mais à vontade para fazer palhaçada.”
Admiração: “Não tem como não admirar o Ítalo Rossi (o Ladir de Toma Lá, Dá Cá). Ele entrou para dar o upgrade de que o programa precisava. Ele tem um timing de comédia que é inacreditável. O jeito de ele falar já basta. Está sendo um prazer absurdo trabalhar com ele.”
Reconhecimento: “As pessoas me reconhecem na rua. Acho muito legal quando me parabenizam ou dizem que gostam do meu trabalho. As pessoas falam que se divertem toda terça-feira. É muito maneiro.”
Assédio: “Isso é engraçado. No Orkut, as meninas me deixam scraps dizendo que sou lindo. Sempre fui o esquisito no colégio, nunca chamei atenção de ninguém e agora tem isso. Sempre fui o engraçado, não o galã.”
Fonte: ClicRbs
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