Deitei na cama às 11 da noite com a esperança de assistir até o fim o programa de ontem de "Batendo ponto".
Mesmo não tendo visto nenhuma cena da série, eu já não tinha expectativa nenhuma de ficar às gargalhadas ao assistí-la.
Os comentários vistos sobre ela e suas audiências marcadas nos episódios anteriores já demonstravam que não se tratava de algo muito bom.
Mas como tinha a Alessandra Maestrini... resolvi marcar o horário pra ficar de frente pra TV e finalmente saber se aquilo era bom ou ruim.
O que dizer da série...? Bom, ela me surpreendeu.
É claro que não é espetacular, maravilhosa, etc. Tem também o fato dos outros episódios possivelmente não terem sido assim.
Esse pode ter sido bom por conta de uma melhora nos roteiros impulsionada pela baixa audiência ou por conta da atuação da Alessandra ou simplesmente um milagre de semana santa.
Mas apesar do episódio ter sido legal, podem ser notados alguns defeitos.
O roteiro é ágil e engraçado, às vezes, mas mesmo com toda essa agilitade uma considerável parte do elenco (que é composto por diversos atores já conhecidos e experientes) fica sem falas decentes. Um exemplo simples é a atriz Daniele Valente e o ator Ícaro Silva que participaram quase como figurantes.
Isso pode ser explicado pela duração ser curta demais pra uma quantidade grande de atores, já que o programa teve vinte minutos contados.
E é aí, para mim, que está o grande problema porque se ela tivesse mais de vinte minutos eu não aguentaria assistir, pois não existiria agilidade capaz de agarrar o expectador por muito tempo se o tal texto ágil não for bom o suficiente.
Enfim, chega de criticar "Batendo Ponto" e vamos falar do enredo de ontem, dos destaques e da participação especial, claro. *-*
O acontecimento inicial da tabela foi divertido e ao decorrer dessas cenas iniciais eu aguardava ansiosamente a cena da Val indo para a agência.
Felizmente não demorou.
Durante o programa de ontem foi possível perceber que os atores de destaque na série são Luis Miranda (as cenas dele no teste foram muito boas), Alexandre Nero (apesar de ainda ter um pouco do jeito do personagem dele da novela "Escrito nas estrelas", está bem no humor), Pedro Paulo Rangel (seu jeito conhecido de fazer humor continua bom) e, é claro, a Ingrid Guimarães, a qual eu esperava um pouco mais.
O ator Fernando Ceylão tinha falas ótimas e engraçadas mas não sei se é algo apenas meu, mas não vejo muita graça na atuação deste.
Já a nossa participação especial Sofia da Alessandra Maestrini certamente foi o maior motivo de graça ontem.
Seu jeitinho surtado e calmo ao mesmo tempo foi ótimo. Uma das melhores partes foi ela dizendo pro gordo que ele tinha sido elimidado e podia se retirar. rsrs
Agora, quem foi que inventou a frasezinha mais utilizada da noite "É ruim de ser eu"?
Fiquei até pensando se isso era algo que só os espectadores do início da série achariam graça, mas não acho que seja o caso.
Se ao menos não tivessem usado ela exaustivamente nas chamadas do programa, poderia causar algum riso, mas...
Como consideração final o programa foi rápido, foi divertido, não me deu uma sensação de tempo e sono perdido, e apesar de alguns defeitos que não estragam ele, teria um futuro bom se seguisse os roteiros no estilo desse ultimo episódio. Mas, infelizmente, acabo de ver uma nota da substituição do programa por outro em breve.
Acho que apesar da má audiência a globo deveria se contentar com as série do domingo por um momento. Quatro episódios exibidos ainda é pouco pra cortar a transmissão e jogar fora tudo que já foi gravado. Isso já aconteceu com "Norma" e com "SOS". Certamente as séries de domingos são as que mais sofrem na grade da emissora.