O jeito sensual e o olhar enigmático da atriz Norma Bengell logo atraem a atenção de quem entra na sala de aproximadamente 48 m² de sua luxuosa casa na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Estamos falando de uma foto, em preto e branco, pendurada na parede, que remete ao tempo em que ela, além de uma grande artista, era sex symbol. De frente para o retrato, sentada na cadeira a um canto do cômodo, a mulher da foto é, hoje, outra pessoa. Aos 75 anos e depois de duas quedas, não se levanta, sofre com uma lesão na medula e tem limitação no movimento das pernas e do braço direito, além de dificuldades neurológicas. A atriz, que fez história ao protagonizar em 1962 o primeiro nu frontal do cinema brasileiro e atuou em 60 filmes nacionais e estrangeiros, não tem trabalhado por causa dos graves problemas de saúde. Às voltas com as contas cotidianas e mais as despesas médicas, não sabe o que fazer. “Estou sem dinheiro, companheiro”, lamenta. “Amigos me ajudam, o Fausto Silva (apresentador) e o Elymar Santos (cantor) me deram uma força, mas eu preciso de um fixo para pagar as contas”, diz ela. As pernas estão inchadas, o braço direito tem marcas da operação feita meses atrás e o tempo agiu sobre seu corpo, como acontece com qualquer septuagenária. Somente nos raros sorrisos e no olhar – ainda enigmático – se notam vestígios da Norma Bengell de décadas atrás, aquela da foto na parede. Clique aqui para ler a matéria completa |
Doente e endividada, Norma Bengell, a atriz que viveu a glória do cinema nacional, recorre à ajuda de amigos para sobreviver
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