Maria Clara Gueiros: médica fissurada por sexo em 'SOS Emergência'
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Reconheceu a louraça sensual da foto aí acima? Pois é, nem o porteiro dela. Quando Maria Clara Gueiros chegou assim em casa, totalmente transformada, depois de 43 horas — isso mesmo que você leu — sob os cuidados do cabeleireiro Flávio Priscot, ficou alguns segundos esperando para ser reconhecida pelo empregado do condomínio e ter a permissão de entrar com seu carro.
— Fiquei bem diferente mesmo. Sempre achei que ficaria feia com essa cor de cabelo, que não combinava comigo. Ele foi clareando, clareando, e quando eu vi já estava loura, pela primeira vez na vida! Agora já estou me acostumando à ideia — conta a atriz, de 44 anos.
O megahair louríssimo foi adotado para o seriado cômico “SOS Emergência”, que estreia em abril na programação da Globo. Nele, Maria Clara dará vida à médica Veruska, uma mulher bem resolvida, alegre, despachada e fogosa.
— Por isso esse cabelo em cachos, nada comportado. A característica mais forte da Veruska é ser uma mulher muito sexual. Ela realmente gosta da coisa. Tem um caso com um enfermeiro do hospital (Anderson, interpretado por Fábio Lago) e dá conselhos para a personagem da Marisa Orth (Dra. Michele), que é toda tímida e não consegue se dar bem com os homens — adianta Maria Clara, que apesar de incorporar duas fantasias sexuais masculinas (a mulher loura e a uniformizada) numa só personagem, não anda “se sentindo”: — Não tô abalando nada, imagina! Tô no mesmo shape!
Necessidade de mudança
“Cada trabalho que a gente faz é legal ter uma identidade própria, e eu estava com aquele cabelo curtinho e escuro desde ‘Beleza pura’. Logo depois, fui chamada para ‘Caras & bocas’ e acabei ficando com a mesma cara. Fazer um terceiro trabalho com o mesmo visual seria estranho, né? As próprias direção e caracterização do seriado pediram para eu alongar o cabelo. Aí escolhi a pessoa que acho que melhor faz isso no mundo, o Flavinho Priscot. A gente não tinha ideia de como ficaria, só sabia que tinha que ser comprido e em camadas, porque ela é uma mulher muito despachadona, e eu estava com um visual muito comportado”.
Loura pela primeira vez na vida
“Ele foi clareando, clareando, e quando eu vi já estava loura, pela primeira vez na vida! Me estranhei, porque sempre achei que ficaria feia com essa cor de cabelo, que não combinava comigo. Já fui ruiva, e acho que fiquei bem com os tons avermelhados, mas loura... Já tinha colocado peruca em alguns trabalhos e ficou bem esquisito. Alguém da produção disse que eu fiquei parecida com aquelas atrizes americanas, louras e peitudas. Loura tudo bem, mas peituda não é o meu caso”.
A personagem
“Veruska é uma clínica geral, despachada, bem-resolvida. A característica mais forte dela é ser uma mulher muito sexual. Ela realmente gosta da coisa. E tem um caso com o enfermeiro Anderson, que é interpretado pelo Fábio Lago, meu amigo. A gente chegou a contracenar um pouquinho em ‘Caras & bocas’ e foi divertidíssimo. O Fabiano (ele) fingia que estava namorando a Lili (eu) na novela, só para fazer ciúme na Ivonete (Suzana Pires). Está sendo ótimo repetir essa dobradinha”.
Aventura amorosa
“Veruska e Anderson vivem se agarrando por todos os cantos do hospital, gostam de uma aventura, de uma loucurazinha. Eu, graças a Deus, nunca fui pega numa saia justa dessas, sou muito discreta. O lugar mais estranho em que já transei? Parafraseando o falecido e genial Bussunda: ‘São Paulo!’” (risos).
Viciada em sexo?
“Estão falando por aí que a Veruska é viciada em sexo, mas eu acho errado defini-la assim. O termo ‘vício’ dá um tom de obsessão, e não é o que se apresenta. Veruska é uma mulher superalegre, engraçada, faz outras coisas na vida também. Fora o Michael Douglas (o ator norte-americano já teria se declarado um viciado em sexo), não conheço ninguém assim. Ou de repente conheço, sei lá, e não percebo. Minha relação com o sexo é ótima e supersaudável. Vício é uma palavra muito forte, mas o que eu a-do-ro é comer doce”.
No teatro, um drama
“Na peça ‘Tango, bolero e cha cha cha’ (em cartaz no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea), vivo uma mulher que é abandonada pelo marido, brilhantemente interpretado pelo Edwin Luisi. Após dez anos, ele retorna como um transexual. E tem o drama dela para aceitar essa nova condição e contar para o filho deles. A minha personagem é a mais dramática da peça, mas trata-se de uma comédia leve, e que não fala de sexo, é bom deixar bem claro”.
Fonte:Extra
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