Ele morreu na terça (2), aos 80 anos, depois de complicações respiratórias.
Ator foi homenageado por artistas, familiares e amigos durante velório.
Foi enterrado na tarde desta quarta-feira (3), no Cemitério Municipal São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, o corpo do ator Ítalo Rossi. Ele tinha 80 anos e faleceu na terça (2), depois de complicações respiratórias.
Muito aplaudido durante o cortejo, o ator recebeu as últimas homenagens de amigos, parentes e colegas de profissão, entre eles a atriz Fernanda Montenegro: "Ele era a algria do teatro", definiu.
Mais cedo, mais artistas estiveram no velório do ator, entre eles as atrizes Marília Pêra e Maria Zilda. Emocionada, Marília Pêra disse que se lembrará de Rossi "com graça e humor. Lembro das gargalhadas nos bastidores. Essa é a lembrança que carrego comigo. O ídolo não morreu. Ele deixa essa graça para sempre."
Marília lembrou de um episódio em que o ator contracenava com Fernanda Montenegro no teatro e teve que interromper a apresentação depois de um acesso de riso. Ela disse que Rossi se referia a ela como "filhinha".
O ator Antonio Pitanga também compareceu ao velório de Ítalo Rossi. "Ele era muito criativo, um ser humano por inteiro, com sensibilidade aflorada", lembrou Pitanga, que contou que conheceu Rossi no fim dos anos 1960, quando trabalharam juntos no teatro. "Ítalo é um exemplo para todos nós; muito do que conquistamos como artistas no teatro e na televisão se deve a ele. A matéria se vai, mas o pensamento fica para todo sempre", disse emocionado.
Diogo Vilela, que contracenou com Ítalo Rossi durante cerca de três anos no humorístico "Toma lá, dá cá", contou como era trabalhar com o ator veterano: "O assunto paralelo à gravação era tão interessante que a gente até esquecia do trabalho e ficava conversando". Vilela ainda afirmou que Rossi sempre foi "uma grande inspiração" e o descreveu como "um grande ator e uma pessoa maravilhosa". "Temos que celebrá-lo", completou.
Fernanda Montenegro e Miguel Falabella no velório de Ítalo Rossi
Chorando muito, o ator Miguel Falabella também prestou homenagens ao amigo morto, para quem contou ter escrito especialmente o papel de Seu Ladir. "Tive a honra de trabalhar com Ítalo, escrevi Seu Ladir para ele. Para interpretar esse papel, só mesmo um ator da grandeza dele, que conquistou o Brasil com uma única frase", disse Falabella, referindo-se ao bordão "É mara!". "Era um grande amigo: alegre, maravilhoso, generoso, da velha guarda no bom sentido. É uma grande perda", concluiu.
Emocionado, o ator Sergio Britto foi breve: "Eu o amava. O quê mais posso dizer?", indagou Britto, que também é diretor e roteirista de teatro, cinema e TV.
Fonte: G1
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