O ano de Marisa

Marisa é multimídia: depois do seriado “Toma Lá Dá Cá”, que foi ao ar pela última vez em dezembro, a atriz pretende apresentar à Globo ainda este ano um projeto humorístico, prossegue com seu show “Romance Volume II” e tem planos para um longa. Entre tantos projetos e preparando-se para subir aos palcos na pele de Simone de Beauvoir, Marisa fala à QUEM.

QUEM: Como surgiu o convite para a peça?
MARISA ORTH: A roteirista Juliana Rosenthal é uma amiga pessoal e há 5 anos ela me fala sobre a peça. Quando o texto ficou pronto, aceitei o convite com o maior prazer. Adoro fazer teatro e a peça é realmente excelente.

QUEM: Como está sendo fazer Simone de Beauvoir, uma personagem tão diferente das que você costuma interpretar?
MO: Ah, é maravilhoso. Na TV fui me especializando em comédia, mas, tanto no teatro quanto no cinema, fiz uma reserva quanto a isso. Esse é um papel diferente de qualquer outro que já fiz e, ainda que a peça seja humorada, a Simone é ácida, cínica, é um humor diferente. E o texto não é uma biografia, fala da passagem dela pelo Brasil, que realmente aconteceu, e coloca questões femininas fortes – às quais não temos respostas até hoje (risos).

QUEM: Tem planos de voltar à TV?
MO: Eu sou contratada da Globo, então a TV está sempre nos meus planos. E lá é minha casa. Este ano, quero apresentar projetos na linha do humor, que sempre funcionaram. Sei que muitas pessoas têm medo de ficarem estigmatizadas, mas eu não relego meu lado do humor, de jeito nenhum. Adoro fazer comédia.

QUEM: E novelas? Já faz um tempo desde a última.
MO: A última que fiz foi Bang-Bang (2006/2007). Novela é questão de aparecer personagem, sabe? Se surgir um com meu perfil, sou chamada. Mas, para mim, o importante é fazer bons papéis, independentemente da mídia.

QUEM: E como anda seu show Romance Volume II?
MO: Firme e forte! Lançamos um disco anos passado e estamos com viagens marcadas para o show.

QUEM: Além da peça e do show, quais são os planos para 2010?
MO: Tem esse projeto para a Globo, que ainda está em uma fase de ideias embrionárias, mas estou realmente empolgada com ele. Há também planos reais para filmarmos um longa de Toma Lá Dá Cá e estou com um projetão com o Miguel (Falabella), também para o teatro.

QUEM: Sempre teatro, né?
MO: Ah, teatro para o ator é o máximo! Pode não ter o alcance do cinema, da televisão, mas tem sempre um público fiel. No teatro a gente insiste (risos).

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