As atrizes Karin Roepke, Sylvia Massari, Claudia Jimenez e Marília Pêra prestam atenção às explicações do chefe
da sucursal de QUEM no Rio de Janeiro, Marcelo Camacho
Nas duas últimas semanas, a redação da sucursal carioca de QUEM recebeu as atrizes Marília Pêra, Claudia Jimenez e Danielle Winits, entre outros integrantes do elenco, diretores e membros da equipe técnica do seriado Vida Alheia, que estreia na TV Globo, em abril. As visitas serviram como laboratório para orientar o grupo na composição de personagens e também no enredo. O programa, escrito por Miguel Falabella e dirigido por Cininha de Paula, terá inicialmente dez episódios e vai mostrar o dia a dia da revista de celebridades Vida Alheia. A diferença primordial entre a publicação e QUEM é que a revista da ficção terá um tom sensacionalista. Seus repórteres e editores farão de tudo para noticiar escândalos. “O laboratório na QUEM foi importante para legitimar o que eu já pensava sobre esse mundo e entender como as coisas funcionam numa revista séria, que não é o caso da nossa revista fictícia”, disse Claudia Jimenez, que entrou na redação de QUEM fazendo graça. “Onde é a mesa do chefe? ”, brincou, dirigindo-se à cadeira do chefe da sucursal, Marcelo Camacho. A atriz será Alberta, a editora-chefe da publicação. “Ela quer dar furos e vender escândalos, sejam eles inventados ou não. É a mais temida do meio das celebridades, porque adora estampar nas capas as besteiras que os famosos fazem”, disse a atriz, aos risos.
Marília Pêra se surpreendeu com o ritmo descontraído da redação da revista e gostou de saber mais sobre o método de trabalho dos jornalistas. “Conhecer e entender o trabalho de vocês foi importante para mim. Não só para o programa, mas para a minha vida”, comentou a atriz, que será Catarina, a dona da revista. A personagem é uma mulher ambiciosa, que estimula o sensacionalismo na publicação para ganhar dinheiro e manter seu padrão de vida.
Danielle Winits será Manuela, uma repórter que não medirá esforços para chegar ao posto de editora-chefe. Ela terá um romance secreto com Lírio, paparazzo interpretado por Paulo Vilhena. “Ela é aquela repórter que fica na porta dos eventos, que se disfarça para entrar nos lugares e quer conseguir tudo. Com o laboratório na QUEM, passei a entender melhor o processo hierárquico e a rotina dos jornalistas”, afirmou. “Mas a QUEM é uma revista conceituada, que apura as informações, ao contrário da Vida Alheia, que não tem compromisso com a ética. O laboratório foi fundamental para entender os dois lados da moeda e marcar o texto do Miguel”, completou.
Sobre o texto de Falabella, Claudia não poupou elogios. “Ninguém escreve para mim como meu amigo Miguel Falabella. O texto dele é azeitado na minha boca e estou feliz porque conseguimos fazer um programa da maneira que gostaríamos, com um humor sofisticado, mas que é garantia de riso fácil”, afirmou.
Danielle Winits faz perguntas sobre a rotina da revista à editora-assistente Carla Ghermandi
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