[Noticia] Fernanda Souza em entrevista para Patricia Kogut

No ar como Thaísa, em "Ti-ti-ti", Fernanda Souza está contente com a possibilidade de interpretar vários personagens numa mesma novela. A espevitada filha de Jaqueline (Claudia Raia) começou o folhetim tímida. Mas ao longo da trama já teve uma fase periguete, se apaixonou por Adriano (Rafael Zulu), virou punk e adotou uma cabra. Mas nada que gere algum tipo de identificação com a atriz:

- Ela é muito perdida, sem personalidade. Eu não: trabalho no que quero desde criança, sei o que gosto de fazer, procuro me entender - diz Fernanda, em entrevista exclusiva ao blog. - Além disso, nunca fui rebelde, nunca fui periguete, nem me apaixonei por um gay. Muito menos tive uma cabra.

A cabra, por sinal, tem sido mais um motivo de diversão nos bastidores da novela. Batizado de Thaísa, o animal apronta nas gravações:

- Outro dia, estávamos gravando uma cena e ela fez um xixi enorme em cima da cama. Mas ela é muito boazinha, anda comigo o tempo inteiro, somos melhores amigas de infância - revela Fernanda.

"A Thaísa é um presente. Ela começou menininha, tímida, com a personalidade tranquila, e se transformou numa periguete. Depois virou punk, adotou uma postura mais madura. Como atriz é muito produtivo, são vários personagens dentro de um só. Mas isso acontece com o ser humano também, a gente passa por fases na vida. Mas eu não me identifico em nada com a Thaísa. Nunca fui rebelde, nunca fui periguete nem me apaixonei por gay. Muito menos tive uma cabra"




"Costumo dizer que animal no set é que nem luz de Deus. Eles trazem frescor, espontaneidade à cena. Eu e a cabra - que foi batizada de Thaísa, na vida real - já somos melhores amigas de infância. Ela é muito boazinha, anda comigo o tempo inteiro. Eu faço carinho, dou banana..."




"Apesar de ter um tom de comédia, a Thaísa sofreu muito. Queria que no final ela se encontrasse... Espero que ela encontre uma pessoa bem legal, que dê a ela o que ela precisou a novela inteira e ninguém deu: carinho"